A relação da embalagem com a economia circular
A ABRE e a Cetesb publicaram a primeira edição do documento “Embalagem e Sustentabilidade. Desafios e orientações no contexto da Economia Circular”.
Para a presidente da ABRE, Gisela Schulzinger, “trata-se de uma análise profunda sobre o papel da embalagem no contexto da sustentabilidade, considerando a evolução conceitual e holística da gestão de recursos pela sociedade, passando do modelo linear para o circular”. O material foi inspirado no trabalho da Fundação Ellen MacArthur e envolveu, além do Poder Público (Cetesb), o Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade da ABRE e o Ital/Cetea.
“A embalagem não existe por si só; ela é parte integrante e necessária para disponibilizar produtos para a sociedade”, completa Luciana Pellegrino, diretora Executiva da ABRE. Além de colaborar com a discussão sobre a inserção da embalagem na Economia Circular, o documento apoia o atendimento à PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Em linhas gerais a economia circular considera que reutilizar e reciclar recursos, o maior número possível de vezes, é mais barato do que extrair materiais virgens, contrapondo-se à economia linear. O modelo prevê a recuperação e regeneração de produtos e materiais no final de sua vida útil e seu retorno à cadeia produtiva.
O documento mostra como a embalagem pode contribuir para a transição e ajudar a construir um modelo de economia mais circular. Este processo engloba desde o projeto da embalagem priorizando o devido cumprimento de suas funções e consequente redução de perdas e desperdício de produtos, a otimização de sua estrutura e processo produtivo, até a revalorização de seu material após o consumo. Como lembra Gisela, “para isso acontecer é fundamental desenvolver novos modelos de negócio, norteados pela ecoeficiência e circularidade, com potencial para alavancar os mercados de materiais reciclados e novos”.
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