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Covid-19: a importância do material plástico diante da nova normalidade

10 de junho de 2020 0 Comments plasticos , producao
Todos que trabalham em um ambiente fabril estão sentindo fortemente os impactos em larga escala provocados pela pandemia. Mesmo com os prognósticos otimistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a crise mundial será sentida severamente nos próximos dois anos e deve acelerar significativas mudanças na economia, na vida social, no consumo, nas relações de trabalho e em tantos outros contextos da vida. Para o setor de Transformados Plásticos e Reciclagem, o contexto ao mesmo tempo que revela grande preocupação, destaca também a sua importância para a sociedade: o plástico torna-se cada vez mais imprescindível para os avanços da medicina e se consagra como aliado chave no combate ao coronavírus. Já é possível prever os contornos da nova normalidade cotidiana com a imposição de acentuadas medidas de higiene e de prevenção, que não podem prescindir da contribuição dos produtos do setor. Fornecedor de insumos para praticamente toda a produção de bens e serviços, o segmento plástico ganhou relevância, importância e reconhecimento da sociedade, no Brasil e no mundo, nos últimos meses em decorrência da crise sanitária global deflagrada recentemente. Para o governo, ficou contundente a necessidade de se colocar em primeiro plano políticas de desenvolvimento econômico que favoreçam definitivamente e eficazmente a nossa tão combalida base industrial. O setor do plástico demonstrou a necessidade de nos tornarmos menos dependentes de produtos importados, especialmente de produtos vindos da China, como no caso de máscaras, ventiladores pulmonares e outros bens considerados relevantes para o combate à doença. A crise descortinou também qualidades inquestionáveis dos materiais plásticos as quais estavam submersas nos discursos ambientalistas, apagando seus benefícios e a sua intrínseca relação com questões relacionados à segurança, higiene e a saúde da população. Enquanto a pandemia avança, cresce também o consenso sobre a importância do uso do material neste momento de crise sanitária e como banimento de produtos como as sacolas plásticas podem colocar em risco os esforços de contenção da doença. Tanto é que o movimento para eliminar as “sacolinhas” nos supermercados teve um revés em diversas cidades dos Estados Unidos e Brasil. Legisladores foram acionados para suspender, ao menos temporariamente, leis proibitivas, comprovando que o plástico, por suas características de descartabilidade e proteção é um forte aliado. No país, a Justiça do Estado e São Paulo suspendeu recentemente a lei municipal que proibia o fornecimento de descartáveis (copos, pratos e talheres de plástico) nos estabelecimentos comerciais da capital paulistana.   Deixamos de ser vilões e passamos a ser heróis. Mas o que por outro lado nos enaltece, também nos responsabiliza para manter a produção, cumprir os padrões de qualidade e os prazos de entrega aos clientes, diante de uma quebra de demanda em diversas áreas e um crescimento cada vez maior do setor de embalagens e produtos médico-hospitalares, especialmente máscaras, luvas e protetores faciais – escassos no mercado nacional e com grande dificuldade de importação. Cabe-nos também administrar a elevação de preços dos insumos. Nos últimos meses, todas as resinas plásticas tiveram acréscimos que superam os 20%, sendo que o câmbio continua subindo e a perspectiva é de que novas altas devem acontecer, impactando no custo, na reposição de estoque e na saúde financeira da grande maioria das indústrias. Neste sentido, o Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná – Simpep tem reforçado a sua missão de representar fortemente, em âmbito estadual, suas indústrias, identificando suas necessidades e buscando melhorias junto ao governo estadual, instâncias legislativas e parceiros do mercado para ajudar na manutenção do chão de fábrica, o coração de nossas organizações. Outra medida da entidade tem sido a prestação de assessoria jurídica e repasse de informações relevantes e estratégicas. Atuando não apenas na comunicação, mas endossando procedimentos acerca de questões trabalhistas, especialmente aquelas relacionadas à área de Recursos Humanos, em decorrência da rápida necessidade de adaptação às medidas emergenciais e suas regras contratuais e jurídicas. Em uma ação solidária, o Simpep também lançou campanha que vem mobilizando associadas, petroquímicas e fornecedores da cadeia do plástico para doações ao projeto #PLÁSTICOSALVA, que visa a entrega de 50 mil protetores faciais aos Hospitais Públicos e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Governo do Paraná. Diante deste contexto, precisamos reforçar o papel do sindicato patronal, que ganha força enquanto entidade empresarial capaz de mobilizar a opinião pública e apontar tendências aos seus associados, prevenindo ações que podem prejudicar os seus interesses. Infelizmente, podemos antever que só sobreviverão aquelas indústrias capazes de se relacionar com o mercado, entender e se reorientar no contexto pós-Covid-19, assimilando todas as mudanças bruscas que ainda virão pela frente. Dirceu Galléas é presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep) e também diretor da Macroplastic.   Texto: Dirceu Galléas   
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