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A indústria do plástico no combate ao Coronavírus – ABIPLAST

8 de maio de 2020 0 Comments producao
Neste momento delicado pelo qual passa todo o planeta, é preciso falar sobre a chegada do coronavírus ao país e quais impactos terá em nossa economia, em nossas expectativas. Antes, porém, é fundamental sublinhar que o momento exige que cada um de nós faça a sua parte para debelarmos o mais breve possível a pandemia. Os desafios são muitos e enormes. Convergência entre todos os agentes públicos e privados é a premissa para superarmos esta etapa histórica. Isto posto, o horizonte econômico é muito ruim para o setor de serviços. Com grande parte da população em isolamento domiciliar e as medidas de fechamento de estabelecimentos – sobretudo bares e restaurantes –, para evitar aglomerações, o segmento já sente os efeitos. Medidas de proteção a toda a cadeia têm de ser implementadas com celeridade, em especial a partir das esferas de governo, com poder para ações assertivas e direcionadas. É urgente planejar e executar com agilidade e firmeza, sob pena de haver um grande colapso, já no início desta crise – que, infelizmente, não deve ser rápida. Sobre a indústria, evidentemente, espera-se redução da produção nos próximos meses e, portanto, uma desaceleração no volume produzido em 2020. Grande parte da cadeia terá que manter suas atividades, assim como os demais setores e, apesar de todos os impactos na economia e nas atividades produtivas, seguimos confiantes em enfrentar este cenário da melhor forma possível. De nossa parte, podemos afirmar que a indústria do plástico está unida em torno de duas prioridades. Primeiramente, preservar e proteger a saúde e o emprego dos mais de 325 mil funcionários diretos e familiares das mais de 12 mil fábricas do setor. Ao mesmo tempo, é imprescindível atender a demanda da cadeia produtiva de utensílios médico-hospitalares: máscaras, seringas, cateteres, bolsas de soro e sangue, frascos de álcool gel, vestimentas de médicos e enfermeiros e respiradores. As empresas associadas à ABIPLAST já estão mobilizadas para suprir com agilidade as necessidades da crise, mudando sua linha de produção e priorizando itens deste setor. Por fim, a indústria também está focada em produzir embalagens para alimentos, bebidas, medicamentos, instrumentos cirúrgicos, produtos de limpeza, copos, pratos e talheres descartáveis. O segmento segue atento aos movimentos do mercado e pronto para comportamentos atípicos de demanda e das incertezas, que serão muitas. A indústria do plástico está unida e preparada para o combate ao coronavírus. Fica a certeza de que o Brasil emergirá da crise mais preparado para crescer, com geração de emprego, renda e qualidade de vida para a população. O setor, cada vez mais alinhado às novas necessidades do mercado e da sociedade – como, por exemplo, os conceitos de Economia Circular –, também permanecerá apto e disposto a seguir adiante para enfrentar os desafios.   Economia Circular e a reciclagem  Nos últimos anos, a Economia Circular entrou no centro do debate e tem sido incorporada na estratégia de diversos atores da sociedade, gerando movimentação e reavaliação de comportamentos de consumo e de processos produtivos. Apesar de a reciclagem ser apenas um tópico a ser aprofundado neste universo, descrevemos alguns pontos interessantes e ilustrativos sobre o horizonte positivo: US$ 1 trilhão em 10 anos – O novo sistema deve movimentar algo em torno de US$ 1 trilhão no mundo nos próximos dez anos, segundo números do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Reciclagem – Dados da Fundação Instituto de Administração (FIA), da FEA-USP, mostram que 25,8% das embalagens plásticas e produtos equiparáveis são reciclados. Caso os 74,2% restantes fossem efetivamente reciclados, estima-se um impacto econômico positivo de aproximadamente R$ 11 bilhões. Indústria na proa – A indústria do plástico é indutora da inovação, o elemento a puxar toda a transformação do velho modelo, já que atende mais de 95% de toda a matriz industrial. De fato, a inovação nos demais setores passa pela inovação do plástico, seus produtos e derivados. O papel do reciclador – A economia circular não se resume à reciclagem, mas esta é fundamental na dinâmica do novo modelo. O reciclador é responsável por levar os resíduos novamente ao processo produtivo e desempenha um importante papel na Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). A circularidade de processo é viável e, por isso, se enquadra nos novos padrões de produção e consumo sustentáveis.   José Ricardo Roriz Coelho é presidente da ABIPLAST – Associação Brasileira da Indústria do Plástico e do SINDIPLAST – Sindicato Indústria Material Plástico Estado São Paulo, e vice-presidente da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo   Texto: José Ricardo Roriz Coelho  
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