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Embalagens perdem peso e ficam mais sustentáveis

11 de novembro de 2017 0 Comments tecnologia
Em paralelo à FiSA – Food Ingredients South America, no Transamerica Expo Center em São Paulo – , acontecerá a innovapack South America, reunião setorial que combina oferta de conteúdo tecnológico e exposição de produtos e serviços relacionados a design, tendências e inovação em embalagens de alimentos e bebidas. Embora ainda bem novo – sua primeira edição aconteceu no ano passado –, aparece com novidades, como o Packaging on the Road, ciclo de palestras para atualização profissional promovido pelo Instituto de Embalagens. Além disso, serão mostrados os resultados de um estudo sobre as mais recentes tendências internacionais no desenvolvimento de embalagens para alimentos e bebidas, desenvolvido em parceria com a empresa global de pesquisas para a criação de novos produtos Innova Market. Haverá também conferências, como a de Fiorella Dantas, pesquisadora do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), que abordará o tema Panorama das inovações tecnológicas e a evolução dos principais materiais utilizados na fabricação de embalagens para alimentos e bebidas. Algumas das inovações que serão citadas nessa palestra, adianta Fiorella, foram exibidas em maio último na Interpack (maior feira mundial da indústria de embalagens, realizada na Alemanha). Com elas, consolidam-se ainda mais tendências como conveniência e portabilidade. No Brasil, observa a pesquisadora, também vêm surgindo demonstrações marcantes da força dessas tendências, a exemplo da recém-lançada versão Danoninho Para Levar, na qual esse conhecido produto dirigido ao público infantil e normalmente embalado em potes de poliestireno aparece acondicionado em um stand up pouch, que o conserva sem refrigeração por até cinco horas. “A embalagem desse produto apresenta design moderno com formato diferenciado e facilidade de abertura e fechamento, permitindo o consumo a qualquer hora, em qualquer lugar”, detalha Fiorella. Estética e identidade de marcas e produtos também constituem vertentes crescentemente exploradas no processo de desenvolvimento de embalagens. Atenta a essa demanda, a CCL Label apresentou na Interpack um rótulo concebido principalmente para embalagens de sucos, que remete às respectivas frutas tanto no odor quanto na possibilidade de ser “descascada” pelo consumidor, pois pode ser retirada integralmente, pedaço por pedaço. “Ainda nesse caminho, a Dow apresentou o produto PoucHug, que remete ao toque suave com textura diferenciada e sensação de conforto”, relata Fiorella (referindo-se a um produto para embalagens flexíveis texturizadas que incorpora um não-tecido na lâmina externa). E, há, obviamente, os preceitos da sustentabilidade, que ampliam o espaço de resinas provenientes de fontes renováveis, como o polietileno verde da Braskem e o ácido poliático, ou PLA (a própria Danone anunciou há alguns anos o uso de um percentual de PLA nas embalagens do Danoninho e de outros de seus produtos). Também foram apresentadas como inovações na Interpack, ressalta a pesquisadora, sistemas que possibilitam o consumo fracionado dos alimentos e permitem fechar novamente a embalagem, assim como a impressão digital para lotes menores de embalagens e a impressão direta em garrafas plásticas. “Busca-se ainda reduzir a espessura das estruturas flexíveis com o uso de resinas plásticas de alta performance”, complementa. Mara Lúcia Dantas, pesquisadora do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, falará na innovapack sobre Inovações e adequação das embalagens de transporte e equipamentos logísticos para a distribuição de alimentos e bebidas no Brasil. Segundo ela, na logística de alimentos começa a ser crescentemente utilizado, como alternativa economicamente mais vantajosa aos veículos refrigerados, o chamado ‘gelo reciclável’ (ou ‘reutilizável’). Mais comum nas embalagens menores para transporte de medicamentos e de outros produtos que exigem temperatura controlada, esse recurso ingressa nos recipientes logísticos maiores: “Agora, procura-se adaptá-lo para embalagens de 1 m³ ou maiores”, comenta Mara. Feito à base de materiais como gel de celulose ou acrílico, o gelo reutilizável, após ser previamente refrigerado, é acondicionado em cavidades de contentores rotomoldados feitos de polietileno, especialmente projetados para essa aplicação. “Obviamente, a viabilidade dessa alternativa deve ser avaliada de acordo com fatores como a duração do trajeto do transporte e as exigências de temperatura específicas de cada alimento ou bebida, entre outros”, enfatiza a pesquisadora. Também cresce na logística de produtos alimentícios, prossegue Mara, a substituição da madeira pelo plástico como matéria-prima dos paletes (até como decorrência das exigências mais rigorosas de higiene na indústria da alimentação). Também são estudadas alternativas para a otimização do transporte dos big bags, os grandes contentores flexíveis utilizados para transportar a granel grandes quantidades de açúcar e grãos, entre outros itens alimentícios. Normalmente, explica a pesquisadora do IPT, os big bags são transportados um ao lado do outro na carroceria de um caminhão. Para otimizar o frete, já há casos de transporte com empilhamento desses contentores flexíveis. “Porém, para maior segurança, nesse caso eles podem ser unitizados mediante paletização, com aplicação de fitas de arquear, filmes tipo stretch ou mesmo engradados de madeira, para melhorar a estabilidade”, destaca Mara. (Fonte – Plastico.com.br)
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